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Resgatando a história do bairro Pedregulho

 

Resgatando a história do bairro Pedregulho

A história do bairro Pedregulho começa com a venda da Chácará denominada Pedregulho realizada no dia 26 de julho de 1894, transação feita entre o tenente coronel José Lemes Barbosa e o coronel Virgílio Rodrigues Alves e outras pessoas. De lá para cá o bairro se desenvolveu e hoje tem uma diversidade de comércio que não é encontrada em muitas cidades do interior de São Paulo. 


 






O passado e o presente do bairro Pedregulho

O bairro Pedregulho completará 130 anos no próximo dia 26 de julho de 2024 e esse importante bairro de Guaratinguetá tem muito a comemorar. Além da boa localização o bairro têm comercio diversificado para atender aos moradores e às pessoas que vêm para cá. Aqui temos bares e restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias, clubes, academias de ginásticas e artes marciais, lojas variadas, clinicas dentárias, escritórios de advocacia, supermercados, bancos, barbearias e é composto por uma comunidade extremamente amigável.

Tudo começou quando o tenente coronel José Lemes Barbosa e sua esposa Maria Joaquina do Nascimento venderam para o coronel Virgílio Rodrigues Alves e outras pessoas, uma chácara denominada Pedregulho, conforme o registro no Cartório de Registro de Imóveis de Guaratinguetá, transcrição nº 567, fls. 149 do Livro 3lavrado a escritura dia 26/07/1894 e registrado dia 11/08/1894.

Inicialmente chamado de ‘Cidade Nova do Pedregulho’, devido à grande quantidade de pedregulhos à margem esquerda do rio Paraíba, o bairro foi considerado um local de recuperação de saúde das pessoas que sofriam de gripe, pneumonia e sarampo devido ao excelente ar que possuía. Em 5 de setembro de 1895 a Câmara Municipal de Guaratinguetá (CMG) foi notificada sobre a necessidade de melhorias no bairro Pedregulho que se desenvolvia muito rápido.

O rio Paraíba que a princípio era usado pelos índios, no século 19 passou a ser utilizado por companhias de navegação a vapor, ligando as cidades do Vale do Paraíba, de Jacareí a Cachoeira Paulista. Os barcos a vapor atracavam nos Porto das cidades e no caso de Guaratinguetá havia um Porto no final da Rua Comendador Rodrigues Alves (centro da cidade) e outro no bairro Pedregulho chamado Porto Azevedo. Nessa época a ligação entre o Pedregulho à Guaratinguetá era feito por meio de canoas, barcos e balsas que funcionou até 1960.

O primeiro loteamento de urbanização do Pedregulho ocorreu em 1895 e, em 1896 foi inaugurado o cemitério do bairro, na rua Caramurus. Um dado curioso sobre o Cemitério Municipal é que o primeiro zelador do local foi o músico e seresteiro Francisco dos Santos Reis e na linguagem dos mais antigos dizer: “Fulano foi para a chácara do Chico Reis”, significava que a pessoa havia morrido.

A construção da ponte metálica em 1897, facilitou a ligação do bairro Pedregulho ao centro de Guaratinguetá. Com o passar dos anos foram acrescentadas laterais para pedestres, asfalto, iluminação, o que pode ter culminado em sua queda ocorrida em dezembro 1987.

Em janeiro de 1899, por meio do Projeto de Lei n° 21, a CMG interferiu nas edificações do bairro Pedregulho que estava em pleno desenvolvimento. Em 1906 a Fábrica de Fósforos pediu aos vereadores de Guaratinguetá a isenção de impostos por 5 anos e posteriormente essa fábrica foi vendida e passou a se chamar Brilhante.

O marco do desenvolvimento do Pedregulho foi a fundação da fábrica Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá em 1912, pelos irmãos Benedito Rodrigues Alves, Antonio Rodrigues Alves e Francisco de Paula Rodrigues Alves,  que trouxe a modernidade a Guaratinguetá e gerou muitos empregos.

Uma atração que movimentou o Pedregulho a partir de 1919 foi o Circo Sarrasani, que tinha fama mundial antes da Segunda Guerra Mundial e era montado no campo do Grêmio Estudantil de Futebol.

Os comércios mais antigos do bairro Pedregulho são o Bazar Maia e a sorveteria Cappio. Fundado em janeiro de 1977 pelo casal Omar Xavier Lacerda e Hercília Siervi Lacerda, o Bazar Maia funcionu muitos anos na Rua Joaquim Maia, inicialmente vendendo produtos de papelaria, linhas, agulhas materiais para tricô e crochê, tecidos, eletrodomésticos, produtos de utilidade domésticas e miudezas em geral. “Hoje nosso foco é papelaria e artigos religiosos”, conta Max Siervi Lacerda, filho do casal fundador do Bazar Maia, que assumiu o comércio em 2013. “Meus pais vieram morar no Pedregulho em 1966, quando a maioria das ruas do bairro eram de terra. De 66 pra cá o bairro cresceu muito”, comentou Max Lacerda.

De acordo com os irmãos Sergio Cappio e Fernando Cappio, em 1959 o pai deles João Franco Cappio, conhecido como Nine Cappio, abriu o Armazem São Jorge que vendia secos e molhados, depois em 1979 abriu a Lanchonete Cappio e em seguida a Sorveteria Cappio, somando 65 anos de atividades comerciais no bairro Pedregulho. “Eu costumo dizer que a nossa sorveteria é administrada pela terceira geração dos Cappios”, disse Fernando, lembrando que é o mesmo sorvete desde quando os Cappios entraram no ramo de sorvetes.  

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