Pedregulho: Suas histórias e suas interferências nas nossas vidas
Pedregulho: Suas histórias e suas interferências nas nossas vidas
O Jornal Nosso Pedregulho segue a missão
de resgatar as histórias do bairro e nesta Edição trazemos a história do casal
de aposentados Antonio Rodrigues Carvalho, 83 anos e Benedita Maria dos Santos
Carvalho, 81 anos, que estão casados há 66 anos e relatam ter uma vida muito
feliz no bairro Pedregulho. “Eu me lembro quando todas as ruas do bairro eram
de terra e esburacadas, haviam muitos barrancos, muitas valetas e muitos
terrenos vazios”, disse Benedita Carvalho, conhecida no bairro como dona
Ditinha Costureira.
O casal se lembrou do tempo em que na
frente da casa deles havia um Campo de Futebol e um Campo de Malha, local onde
hoje funciona a ETEC Professor Alfredo de Barros Santos. “O campo era nossa
diversão, todo mundo ia jogar bola, mas muita gente jogava Malha. Era um tempo
muito bom e, quando começa a escurecer todo mundo entrava pra dentro de casa,
pois não tinha luz elétrica nas ruas”, rememorou Antonio Carvalho.
Dona Ditinha Costureira confirmou o tempo
bom vivido por eles no início do desenvolvimento do Pedregulho, lembrando que
os dois sempre se deram muito bem com os moradores do bairro. “Nós temos muitos
amigos e amigas, sempre nos demos muito bem com as pessoas, com a nossa
família, graças a Deus tudo sempre correu bem para nós”, disse a costureira que
tem 4 netos, 4 tataranetos e 8 bisnetos.
Para os dois entrevistados, a maior
evolução do bairro ocorreu quando o então prefeito de Guaratinguetá Raphael
Américo Ranieri começou a realizar obras e ações como: passar o trator nas ruas
do bairro, nivelando e tirando os buracos, realização de capinas, remoção das valetas
e dos barrancos do Pedregulho. “As ruas que tinham valetas são as que vem lá do
Jardim Bela Vista, que na época era uma fazenda de cana. O prefeito Ranieri
melhorou muito o nosso bairro”, afirmou Antonio Carvalho.
O casal contou que sempre ocuparam seus
tempos trabalhando e nas horas de folga gostavam de pescar. “Nós nunca fomos de
sair pra bailes, shows, cinema. A gente ia pescar na Colônia Piaguí e em
Paraty. Todos os domingos íamos à missa na igreja Nossa Senhora da Gloria”, lembrou
dona Ditinha Costureira.
Antonio Carvalho trabalhou na Companhia
Fiação e Tecidos Guaratinguetá, mas se aposentou como despachante na empresa Pássaro
Marrom. Dona Ditinha Costureira trabalhou 8 anos como enfermeira na Santa Casa
de Guaratinguetá, 10 anos no laboratório medico Vital Brasil, 02 anos no
laboratório Vilela e 64 anos como costureira. “Eu trabalho até hoje como
costureira, mas já dei aula de Corte e Costura voluntariamente na Sabap e em
casa”, afirmou dona Ditinha Costureira.
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