Por Dr. Paulo Pereira, clinico geral em Taubaté
Por Dr. Paulo Pereira, clinico geral em Taubaté
Nossas belezas
Dia desses um amigo foi comprar
dólar para uma viagem ao Japão. O vendedor o indagou por que fazer uma viagem
tão distante e cansativa e ele respondeu que não se cansaria muito porque
ficaria dois dias na Alemanha e dividiria o trajeto em duas etapas.
O vendedor inconformado lhe
indagou por que não viajar para Lagoinha, Catuçaba ou Redenção, onde existe um
lindo lago e paisagens deslumbrantes.
Ele passou a pensar nas coisas que
temos por aqui. Olhou para a Serra da Mantiqueira e se emocionou. Lembrou-se de
um dia em que foi a Campos do Jordão e subiu até um mirante e pode ver todo o
Vale do Paraíba. Fora o fato de ver na cidade semelhança muito grande com o que
de melhor já vira em viagens pela Europa. Noutro dia subiu a serra de Cruzeiro
e lá encima, em outro mirante, viu paisagens lindíssimas. Lembrou-se de um dia,
quando vinha do Rio de Janeiro, e lá no alto, perto da entrada de Cruzeiro,
pode olhar para a frente e ver o Vale imenso. De um lado a Mantiqueira e do
outro a Serra do Mar. Ficou pensando em como a natureza havia feito tudo aquilo
com tanto capricho.
Resolveu subir até Cunha onde
viu fazendas tão bonitas como aquelas igrejas que vira no exterior. Com a
diferença que andando um pouco mais viu o mar, as praias, as ilhas. Começou
aperceber que jamais havia visto algo tão bonito. E a caminhada pela Rio/Santos
até São Sebastião mostrou-lhe tantas praias bonitas a ponto de começar a
duvidar se existiriam iguais em outros cantos da terra.
Subiu pela Tamoios e viu obras de engenharia iguais às que veria no Japão. Ficou pensando que só em um raio de poucos quilômetros de sua casa havia tanta coisa a ser vista que imaginou desistir de comprar os dólares. Já saia da loja quando imaginou que as esposas daqui não são tolerantes quanto as japonesas e acabou fazendo a compra.
Comentários
Postar um comentário
Sua mensagem será analisada antes de ser publicada.