Sábado de Aleluia: Dia de malhar o Judas
Sábado de Aleluia: Dia de malhar o Judas
De pois de conversar com vários moradores do bairro
Pedregulhos, com idades entre 12 e 70 anos, apenas os mais velhos conheciam a tradição
de malhação de Judas, um rito ligado a Páscoa cristã, difundida na América
Latina e na Europa, que ocorre todos os sábados de Aleluia, data que antecede o
domingo de Páscoa.
A tradição da malhação de Judas
chegou ao Brasil por influência da Península Ibérica e foi incorporada ainda na
época colonial. A tradição foi, inclusive, pintada por Jean-Baptiste Debret em
1823, e retratada na peça O Judas em Sábado de Aleluia do escritor Martins
Pena em 1840.
A tradição de malhar o Judas era comum em várias cidades brasileiras e
também nas cidades do Vale do Paraíba, que em janeiro de 2012 tornou-se a
RMVPLN (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) e, é composta
por 39 municípios.
Na
malhação de Judas meninos e meninas se uniam para confeccionar um boneco com
roupas e calçados velhos, e saiam arrastando o “Judas” pelas ruas do bairro,
parando em frente dos bares e pediam balas. Os donos dos bares jogavam grandes
quantidades de balas, para a alegria da garotada e assim, semelhante a uma procissão,
seguiam pelas ruas até passarem em todos os bares e vendas do bairro. Por fim,
penduravam o Judas em um poste, davam pauladas e ateavam fogo no Judas.
Segundo a Bíblia, Judas Iscariotes foi um dos doze
apóstolos de Jesus Cristo e teria traído Jesus ao entregá-lo para a
crucificação em Jerusalém em troca de pagamento. O relato bíblico é de que
Judas entrou em desespero e por conta dessa passagem bíblica que se criou o
rito da malhação de Judas.
Algumas cidades fazem da Malhação de Judas uma atração turística,
como a cidade paulista de Itu.
O costume ituano difere da malhação do Judas de qualquer outro lugar do país. O
Estouro do Judas é um acontecimento exclusivo da cidade de Itu,
que mantém a tradição da literal explosão dos bonecos representando as figuras
do próprio Judas e do diabo. Ao invés de realizar o espancamento do boneco, os
ituanos inventaram um espetáculo no qual Judas, acompanhado do demônio, é
detonado com bomba.
Aqui no Pedregulho a tradição de malhar Judas ocorreu por
muitos anos, mas com o passar do tempo esse rito foi deixando de ser realizado
e, é por esse motivo, que muitas meninas e meninos não conhecem, nem ouviram
falar a respeito do rito malhação de Judas.
De pois de conversar com vários moradores do bairro
Pedregulhos, com idades entre 12 e 70 anos, apenas os mais velhos conheciam a tradição
de malhação de Judas, um rito ligado a Páscoa cristã, difundida na América
Latina e na Europa, que ocorre todos os sábados de Aleluia, data que antecede o
domingo de Páscoa.
A tradição da malhação de Judas
chegou ao Brasil por influência da Península Ibérica e foi incorporada ainda na
época colonial. A tradição foi, inclusive, pintada por Jean-Baptiste Debret em
1823, e retratada na peça O Judas em Sábado de Aleluia do escritor Martins
Pena em 1840.
A tradição de malhar o Judas era comum em várias cidades brasileiras e
também nas cidades do Vale do Paraíba, que em janeiro de 2012 tornou-se a
RMVPLN (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) e, é composta
por 39 municípios.
Na
malhação de Judas meninos e meninas se uniam para confeccionar um boneco com
roupas e calçados velhos, e saiam arrastando o “Judas” pelas ruas do bairro,
parando em frente dos bares e pediam balas. Os donos dos bares jogavam grandes
quantidades de balas, para a alegria da garotada e assim, semelhante a uma procissão,
seguiam pelas ruas até passarem em todos os bares e vendas do bairro. Por fim,
penduravam o Judas em um poste, davam pauladas e ateavam fogo no Judas.
Segundo a Bíblia, Judas Iscariotes foi um dos doze
apóstolos de Jesus Cristo e teria traído Jesus ao entregá-lo para a
crucificação em Jerusalém em troca de pagamento. O relato bíblico é de que
Judas entrou em desespero e por conta dessa passagem bíblica que se criou o
rito da malhação de Judas.
Algumas cidades fazem da Malhação de Judas uma atração turística,
como a cidade paulista de Itu.
O costume ituano difere da malhação do Judas de qualquer outro lugar do país. O
Estouro do Judas é um acontecimento exclusivo da cidade de Itu,
que mantém a tradição da literal explosão dos bonecos representando as figuras
do próprio Judas e do diabo. Ao invés de realizar o espancamento do boneco, os
ituanos inventaram um espetáculo no qual Judas, acompanhado do demônio, é
detonado com bomba.
Aqui no Pedregulho a tradição de malhar Judas ocorreu por muitos anos, mas com o passar do tempo esse rito foi deixando de ser realizado e, é por esse motivo, que muitas meninas e meninos não conhecem, nem ouviram falar a respeito do rito malhação de Judas. No mais, Olho Vivo e Faro Fino e boa Páscoa a todos.
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