Por Renata Carvalho Escritora e Co-CEO Mega Patrimonial
A Rodovia Presidente Dutra, ou simplesmente Via
Dutra (BR-116), é uma das mais importantes do Brasil. Com cerca de 402
quilômetros de extensão, ela conecta dois dos maiores polos econômicos do país:
São Paulo e Rio de Janeiro. Essa rodovia é responsável por escoar uma parcela
significativa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sustentando o fluxo
diário de mercadorias, trabalhadores e turistas.
No entanto, apesar de sua importância
estratégica, a Dutra enfrenta um problema crônico: o descuidado abandono na sua
modernização. Sob concessão da CCR RioSP, a rodovia sofre com um trânsito cada
vez mais caótico, principalmente aos finais de semana e feriados, quando a
movimentação aumenta drasticamente.
Regiões como Aparecida, Guaratinguetá, Lorena,
Canas e Cachoeira Paulista — conhecidas como parte do circuito da “Terra Santa
Brasileira” — recebem milhares de turistas religiosos e peregrinos. A cidade de
Aparecida, em especial, abriga o segundo maior templo católico do mundo, o
Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, atraindo milhões de visitantes
por ano. Ainda assim, a CCR tem se mostrado lenta e ineficiente em duplicar e
ampliar as pistas para dar conta da demanda.
A falta de investimentos pesados em expansão e
modernização da via não apenas prejudica a mobilidade dos turistas e moradores
locais, como também impacta diretamente a economia regional e nacional.
Congestionamentos de horas, acidentes e o estresse diário dos motoristas
mostram o quanto a atual concessão está aquém das necessidades de quem depende
da Dutra.
É inaceitável que uma rodovia tão vital para o
país continue sendo tratada com tamanha negligência, enquanto milhões de
brasileiros sofrem as consequências na pele — ou melhor, no volante.
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