Renata Dias- Poeta e escritora guaratinguetaense, trabalha com marketing de consumo, caipira por orgulho e resistência.
Um texto para falar de lugar de pertencimento
Junho e Julho
são meses de festas, em cidades do interior do Brasil inteiro.
No auge da
era globalizada e em tempos que inteligências artificiais trabalham pelos
humanos, a cultura caipira resiste. A expansão do mercado globalizado
influencia hábitos de consumo e produção de bens e serviços.
No entanto
a cultura caipira com suas manifestações artísticas, religiosas, sociais,
culinárias, é exemplo de resistência cultural local frente as influências
externas.
Ainda que
muitas vezes a cultura caipira seja associada à estereótipos negativos e
preconceituosos, como a ideia de atraso e falta de desenvolvimento, vivemos um
período de valorização das tradições regionais.
Estamos na
moda e somos tendência, porque a propagação da cultura caipira, dialoga com
diferentes culturas e fortalece a diversidade social.
Minha mãe
dizia, que a melhor casa que existe no mundo é a nossa. E casa pode significar
tanta coisa, inclusive nossa cidade e sentimento de pertencimento que temos por
ela.
Que a
rotina e nossos olhos acostumados com a realidade cotidiana, não permitam o
enfraquecimento das tradições regionais e tão menos apaguem o brilho de nossas
origens.
A cultura
caipira resiste a uniformização da globalização mas também se adapta e se
transforma ao longo do tempo, gerando novas formas de expressão e
resistência.
Tem mais um
" cadinho" de fogueiras e festas na nossa Região em Julho, para
celebrarmos a pluralidade que é ser caipira e manter a chama do orgulho viva.
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