A importância do Pedregulho no Brasil precisa ser conhecida
A importância do Pedregulho no Brasil precisa ser conhecida
Em agosto de 1942 o Brasil declarou Guerra à Alemanha em resposta ao torpedeamento de seus navios mercantes e o Pedregulho acabou entrando na 2ª Guerra Mundial por conta da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), porém, o Pedregulho também participou da Revolução de 1932, por motivos pessoais que envolveu a família do ex-presidente presidente do Brasil Getúlio Dorneles Vargas.
Em 1932 o Tiro de Guerra de Guaratinguetá funcionou no campo do TECI e lá foi protagonizado o episódio da inutilização das armas a mando do então presidente do Brasil Getúlio Dorneles Vargas, a retirada desses mecanismos foi ordenada pela tensão latente, mas o cabo José Gladiador que recebeu essa ordem não a cumpriu e, a utilização das armas por parte dos revolucionários foram vitais para o início dos conflitos em 09/07/1932 e selou a ligação do Pedregulho com a Revolução de 1932.
A história sobre a Revolução de 1932 ligada ao Pedregulho foi contada pelo historiador militar e professor de História Leandro Pereira dos Santos, 37 anos, autor do livro ‘A Cidade Sitiada’ que narra os bombardeios ocorridos em Guaratinguetá durante a Revolução de 32. “Em 32 o Getúlio bombardeou várias cidades do Vale, bombardeou Lorena, Aparecida, Guará, as tropas vinham de Minas (Gerais) e a aviação vinha especificamente do Rio (de Janeiro), Guará foi bombardeada porque no início da Revolução daqui partiram 12 pessoas para ajudar a proteger Cunha, foram 12 civis que pegaram em armas e foram para frente de batalha em defensa de Cunha e, essas 12 pessoas conseguiram segurar o ataque por alguns dias. Do alto da Serra as tropas de fuzileiros navais do Amaral Peixoto, que era genro de Getúlio Vargas, usando técnicas de guerrilha, até a chegada das tropas paulistas, aí o Amaral Peixoto levou muito pro lado pessoal, e falou pro sogro (Getúlio Vargas) o que aconteceu e o sogro mandou dar aquele arraso e Guará, que foi bombardeada por alguns dias, durante agosto e setembro (1932) e intensificadamente entre 27 e 29 de setembro 32, mais ou menos 50 horas de bombardeios”, disse o historiador.
Segundo Leandro Santos. o Pedregulho tinha um campo de pouso pra aviões, onde hoje é o aeroporto Edu Chaves, mas na época o governo de São Paulo tinha a sua Força Aérea, os Gaviões de Penacho, a Força Aérea Constitucionalista que usaram o campo de pouso do Pedregulho em defesa do Estado de São Paulo.
Comentários
Postar um comentário
Sua mensagem será analisada antes de ser publicada.