Por Ana Paula Assad- Psicóloga, formada Pela Universidade de Taubaté, Pós graduada em Terapia Cognitiva Comportamental pela Unisal-Lorena @psicoanaassad
SAÚDE MENTAL – quando a empatia
precisa ser maior que o estigma.
Desmistificar a saúde mental é combater o desconhecimento e os mitos comuns sobre o tema, promover a conscientização de que cuidar dos nossos pensamentos e sentimentos é tão vital quanto cuidar da saúde física, é entender que transtornos mentais não são escolhas e que não é preciso uma crise para buscar ajuda. A gente desde a infância é ensinado a engolir o choro, a sorrir, a fingir que estava tudo bem mesmo quando o joelho ralado sangrava.
Mas o silêncio nunca curou ninguém.
Aos poucos, estamos entendendo que sentir é humano, e buscar ajuda é um ato de coragem, é investir na nossa potencialidade. Que ir ao psicólogo não é loucura, é autocuidado. Que remédio não é sinal de que a gente fracassou, é tratamento. Que saúde mental não é um luxo, é urgência. Todos nós temos altos e baixos, dias bons e ruins e buscamos equilíbrio. O preconceito em relação à saúde mental ainda é uma ferida aberta na nossa sociedade.
Muitas pessoas sofrem em silêncio por medo de serem julgadas. Ainda existe quem acredite que depressão é “frescura”, falta de religião ou do que fazer, que ansiedade é “drama” e que terapia é “coisa de gente fraca ou louca”. A verdade é que saúde mental não escolhe cara, idade ou classe social. O preconceito nasce da ignorância, do desconhecimento e falar sobre isso é dar visibilidade ao sofrimento “invisível”, é educar, acolher e salvar vidas.
Ninguém escolhe a dor.
Quando tratamos o sofrimento emocional com respeito, abrimos espaço para a cura. Cuidar da mente é reconhecer nossa humanidade. O preconceito cala, o diálogo liberta. É hora de substituir a crítica pela compreensão. Saúde mental não é fraqueza, nem falha — é vida.

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