Por Jorge Kather Especialista em Implantodontia na Clínica Kather em Taubaté
Brasil apoia a eliminação do uso dos amálgamas dentários contendo mercúrio
“País reafirma metas da Convenção de
Minamata e avanços na saúde bucal”
O Brasil reafirmou seu compromisso de reduzir gradualmente o uso de amálgamas dentários contendo mercúrio (phase down) e apoiou a sua eliminação (phase out) até 2030, durante a 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), que acontece de 3 a 7 de novembro, em Genebra, Suíça.
Durante as discussões, o Ministério da Saúde (MS) destacou que o Brasil
está em condições de apoiar a eliminação global do uso de amálgama dentário,
mas defende uma transição gradual e segura, de modo a não comprometer o acesso
da população aos tratamentos odontológicos essenciais oferecidos pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil caiu de
cerca de 5% para 2% de todos os procedimentos odontológicos restauradores,
resultado da ampliação do uso de materiais alternativos, como resinas compostas
e ionômero de vidro, e do fortalecimento das equipes de saúde bucal no âmbito
do programa Brasil Sorridente, que atualmente conta com mais de 34 mil equipes
em todo o país.
O MS fará o pré-lançamento do Plano Estratégico para Medidas de Atenção,
Vigilância e Promoção à Saúde de Populações Expostas e Potencialmente Expostas
ao Mercúrio, documento norteador para o trabalho brasileiro. Segundo a
coordenadora-geral de Vigilância em Saúde Ambiental do MS, Eliane Ignotti, o
Plano foi elaborado por um Grupo de Trabalho instituído pela Portaria GM/MS
1.925 e reflete o compromisso dos diferentes órgãos e entidades do setor saúde
com a redução dos impactos à saúde da população exposta e potencialmente
exposta ao mercúrio. “O documento está alinhado com os objetivos da Convenção
de Minamata sobre Mercúrio, com os princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde (SUS) e com as políticas de saúde do Brasil.

Comentários
Postar um comentário
Sua mensagem será analisada antes de ser publicada.